Em 2009, o “Programa do Ratinho” teria exibido uma reportagem sobre um garoto de cinco anos que havia sofrido violência sexual por parte de um tio materno
Em 2009, o “Programa do Ratinho” teria exibido uma reportagem sobre um garoto de cinco anos que havia sofrido violência sexual por parte de um tio materno.
“A história do menor, triste e vexatória, foi exibida para o Brasil inteiro, fazendo-o sofrer ainda mais”, reclamaram os avós paternos do menino à Justiça do Rio Grande do Sul. “Um assunto que era tratado no âmbito familiar passou a ser discussão na cidade. Na escola, na igreja que a família frequenta, no bairro onde moram, enfim, todos passaram a saber o que havia ocorrido com o menino”, disseram os avós.
“A emissora limitou-se a divulgar notícia jornalística, com a autorização dos envolvidos, sem qualquer ofensa, juízo de valor, ou excesso”, declarou o SBT a Justiça.
Por meio de seus advogados, Ratinho disse à Justiça que “apesar da absurda tentativa dos autores [do processo] de se enriquecerem ilicitamente, não abusou do seu direito de livre manifestação e não fez qualquer comentário ilícito no programa”.
A Justiça não concordou com a argumentação. Disse que Ratinho e a emissora ignoraram uma decisão judicial, que os fatos narrados são bastante delicados e que houve uma “ausência de respeito à vida e à intimidade” de um menor. Afirmou ainda ter sido “desmedida” a conduta da mãe, que levou o caso ao SBT. (bahia.ba)